Finalmente
chegou o mês de Março, o que significa que estamos quase no fim do inverno e,
com o fim do inverno, vem também um período de alguma bonança no que diz
respeito às tão temidas doenças respiratórias recorrentes nas crianças.
Mais
uma vez, a Homeopatia infantil mostrou ser uma mais valia incontornável na
redução das recorrências e, sobretudo, na redução considerável de medicamentos
químicos que as crianças tomam regularmente.
O
estado de saúde global das crianças melhora claramente a todos os níveis e isso
traduz-se numa economia muito significativa de recursos humanos e económicos.
As
constantes deslocações aos serviços de urgência, o recurso a medicação
excessiva e o constante absentismo laboral dos pais associado às doenças
infantis, tem um impacto muito significativo nas contas dos estados.
A
Homeopatia assume-se cada vez mais, como uma opção extremamente eficaz no
combate às doenças agudas infantis, como amigdalites, otites, bronquiolites,
etc.
Ao
longo destes anos, depois de milhares de consultas, claramente constato, que os
meninos e meninas que recorrem a tratamentos homeopáticos, têm um absentismo
escolar muito inferior às crianças que seguem somente a medicina convencional.
Contra
factos não há argumentos!
A
complementaridade entre as medicinas deve ser estimulada ao máximo, pelos
pediatras, pelos pais, pelos educadores/professores e pelo estado.
Mas com
estes resultados positivos, ecoam muitas vozes discordantes, a maioria usando
um cenário abstrato chamado “ciência”.
Alguma
“ciência” ataca constantemente a medicina homeopática. Mas que ciência? Quem?
Quando? Onde?
Esta
“ciência” oculta, está para a Homeopatia como os “mercados” estão para a
economia global. Todos têm medo, todos temem o seu comportamento, mas ninguém
sabe muito bem o que são.
Correndo
o risco de não ser politicamente correcto, devo dizer que o conceito de ciência
que crescemos a admirar, tem sido uma decepção nos últimos anos.
A
ciência está assente em paradoxos cada vez mais acentuados.
Por
um lado a Ciência que respeito e
admiro, salva vidas, cria soluções, inova para bem da humanidade e do planeta
em geral, respeita as pessoas, os animais, as plantas, o meio ambiente, não
ataca, cultiva a humildade de pontos de vista, faz o bem.
Por
outro lado, existe a outra “ciência”, aquela que cria armas de destruição em
massa, aquela que cria alimentos transgénicos, aquela que desenvolve químicos
nocivos e totalmente dispensáveis para adicionar à nossa alimentação, aos
nossos produtos de higiene pessoal, aos cremes hidratantes dos bebés e
crianças, aquela que desenvolve produtos cosméticos incutindo sofrimento
dispensável nos animais, etc.
Esta
é a “ciência” que nos critica e que eu não respeito. Esta é a “ciência” que
está a matar a humanidade, a comprometer o futuro dos nossos filhos, o futuro
dos animais, o futuro das plantas e de todos os ecossistemas.
Esta
é a triste “ciência” do lucro fácil, da falta de ética, do retrocesso
civilizacional, da crítica e da ignorância.
É a
“ciência” da doença!
Ao
contrário da Ciência que eu admiro,
que une em vez de criticar, esta “ciência” actua na sociedade como um parasita,
destruindo lentamente a saúde dos seres vivos, para que ela própria possa
subsistir, através de novas moléculas químicas, medicamentosas, ou em forma de
aditivos alimentares, cosméticos, etc.
Temos
que neutralizar esta “ciência” e é possível com algumas mudanças de hábitos e
mentalidades.
Para
melhorarmos o estado de saúde das pessoas, é importante que sejamos nós a
escolher o que compramos. Ler os rótulos é um passo importante para podermos
escolher alimentos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, etc, que sejam
isentos de químicos, ou pelo menos, que tenham uma percentagem mais reduzida.
A
doença não dá tréguas e a má “ciência”, também não. Todos somos precisos,
médicos, enfermeiros, homeopatas, acumpunctores, farmacêuticos, biólogos,
bioquímicos, osteopatas, naturopatas, físicos, etc, etc. Todos têm a sua
função, todos têm a sua missão, desde que estejam do lado da Ciência.
A
Homeopatia está à margem dos parasitas científicos. A Homeopatia está de braço
dado com a Ciência, a verdadeira, a
que produz conhecimento positivo e que contribui para uma saúde melhor, para um
mundo melhor.
E,
felizmente, são tantos os rostos desta Ciência
no mundo.