A Homeopatia é muito mais do que uma forma de medicina, é também uma forma de estar na vida.
A visão holistica da Homeopatia (ver a pessoa como um todo), é fundamental para que o objecto de focalização seja a saúde e não a doença, ao contrario da medicina convencional que se foca essencialmente na patologia em si mesma.
Assim, achei por bem falar-vos do conceito minimalista, que me parece matéria interessante para que possamos pensar em soluções para preservarmos a saúde.
Nos últimos anos tenho vindo a aprimorar o conceito minimalista em todas as facetas da minha vida.
Posso concluir, que vivemos com excesso de bens, muitos deles sem qualquer utilidade prática e que nos dificultam a vida e nos provocam stress e ansiedade.
Quem nunca abriu o roupeiro e sentiu ansiedade por vê-lo tão cheio de coisas que não têm qualquer utilidade?
Proponho um exercício:
Certamente vão conseguir ganhar espaço:)
Muitas pessoas passam anos a trabalhar com o objectivo de terem determinados bens, muitas vezes não para suprirem as suas necessidades individuais, mas para alimentarem uma adição, adição esta, tão subtilmente criada por uma sociedade sem valores, onde o consumismo desenfreado traz uma falsa sensação de bem estar e segurança.
Esta é a mesma sociedade que investe no medo. Na minha opinião, o medo está na origem de grande parte das situações de desequilíbrio emocional que vivemos actualmente. Temos medo de não ter sucesso, temos medo de não ter dinheiro, de não termos status, no fundo preocupa-nos fundamentalmente a imagem que passamos aos outros e não a imagem que temos de nós próprios.
Se os bens que compramos são em excesso e vão muito para além das nossas necessidades específicas, comprometemos a nossa liberdade individual. A privação da liberdade individual, pode ser causa de inúmeras patologias.
A nossa vida deve ser rica em experiências e não em objectos de consumo. No caso das crianças, quando pensamos em prendas de aniversário, é importante pensarmos o que realmente as marca para a vida. Serão os brinquedos fúteis e que facilmente deixam de usar, ou será uma experiência em família?? Experimentem, por exemplo, presentear uma criança com um dia passado no Jardim Zoológico, onde podem ser parte interventiva na alimentação dos animais e acompanhar os tratadores. Vão constatar, que com o mesmo valor monetário de um brinquedo sem utilidade, marcam o vosso filho/a para toda a vida. Dei este exemplo do Jardim Zoológico, mas poderia dar muitos outros.
Ter objectos em excesso pode complicar a nossa vida. Uma casa cheia de "tralha", é uma fonte de ansiedade e de stress constante, quanto maior for a casa, mais se acumula.
Mas não é só em casa que se acumula "lixo". A nossa mente é, também, facilmente ocupada por pensamentos ruidosos, corrosivos, auto-destrutivos, que nos alteram emocionalmente e abrem a porta à doença.
Aproveitemos o verão, para fazermos uma limpeza à nossa vida. Ofereçam o que não usam a quem precisa, certamente muitas pessoas utilizaram esses bens nas suas necessidades específicas e, não se esqueçam, depois da limpeza da casa, há que investir na limpeza da mente.
É interessante constatar que viver com menos é viver mais!
Imagens: Becoming Minimalist
A visão holistica da Homeopatia (ver a pessoa como um todo), é fundamental para que o objecto de focalização seja a saúde e não a doença, ao contrario da medicina convencional que se foca essencialmente na patologia em si mesma.
Assim, achei por bem falar-vos do conceito minimalista, que me parece matéria interessante para que possamos pensar em soluções para preservarmos a saúde.
Nos últimos anos tenho vindo a aprimorar o conceito minimalista em todas as facetas da minha vida.
Posso concluir, que vivemos com excesso de bens, muitos deles sem qualquer utilidade prática e que nos dificultam a vida e nos provocam stress e ansiedade.
Quem nunca abriu o roupeiro e sentiu ansiedade por vê-lo tão cheio de coisas que não têm qualquer utilidade?
Proponho um exercício:
Certamente vão conseguir ganhar espaço:)
Muitas pessoas passam anos a trabalhar com o objectivo de terem determinados bens, muitas vezes não para suprirem as suas necessidades individuais, mas para alimentarem uma adição, adição esta, tão subtilmente criada por uma sociedade sem valores, onde o consumismo desenfreado traz uma falsa sensação de bem estar e segurança.
Esta é a mesma sociedade que investe no medo. Na minha opinião, o medo está na origem de grande parte das situações de desequilíbrio emocional que vivemos actualmente. Temos medo de não ter sucesso, temos medo de não ter dinheiro, de não termos status, no fundo preocupa-nos fundamentalmente a imagem que passamos aos outros e não a imagem que temos de nós próprios.
Se os bens que compramos são em excesso e vão muito para além das nossas necessidades específicas, comprometemos a nossa liberdade individual. A privação da liberdade individual, pode ser causa de inúmeras patologias.
A nossa vida deve ser rica em experiências e não em objectos de consumo. No caso das crianças, quando pensamos em prendas de aniversário, é importante pensarmos o que realmente as marca para a vida. Serão os brinquedos fúteis e que facilmente deixam de usar, ou será uma experiência em família?? Experimentem, por exemplo, presentear uma criança com um dia passado no Jardim Zoológico, onde podem ser parte interventiva na alimentação dos animais e acompanhar os tratadores. Vão constatar, que com o mesmo valor monetário de um brinquedo sem utilidade, marcam o vosso filho/a para toda a vida. Dei este exemplo do Jardim Zoológico, mas poderia dar muitos outros.
Ter objectos em excesso pode complicar a nossa vida. Uma casa cheia de "tralha", é uma fonte de ansiedade e de stress constante, quanto maior for a casa, mais se acumula.
Mas não é só em casa que se acumula "lixo". A nossa mente é, também, facilmente ocupada por pensamentos ruidosos, corrosivos, auto-destrutivos, que nos alteram emocionalmente e abrem a porta à doença.
Aproveitemos o verão, para fazermos uma limpeza à nossa vida. Ofereçam o que não usam a quem precisa, certamente muitas pessoas utilizaram esses bens nas suas necessidades específicas e, não se esqueçam, depois da limpeza da casa, há que investir na limpeza da mente.
É interessante constatar que viver com menos é viver mais!
Imagens: Becoming Minimalist